Em uma decisão histórica, a Suprema Corte dos EUA legalizou hoje (26) o casamento em gay em todo o território norte-americano. Foram duas décadas de discussão sobre o tema. A corte considerou como inconstitucional uma lei federal que define o casamento como "a união entre um homem e uma mulher".
No Brasil
Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu a união gay.
A importância desta decisão
A decisão nos EUA abre caminho para mudanças das leis em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil. O mais importante é que esse direito coloca os casais homoafetivos em pé de igualdade afim de garantir direitos civis. Se pessoas homossexuais conseguem viver em união como casais heterossexuais, qual é a justificativa para não permitir esse direito civil para eles também? Entendo que a questão religiosa é mais complexa e deve ser respeitada nesta situação, mas um país laico não pode fechar os olhos para essa realidade que é o casamento gay.
Quem apoia?
Veja as frases escritas por algumas celebridades através de redes sociais no dia em que foi noticiado a aprovação do casamento gay nos EUA:
"Não em todos os lugares.. ainda não"
Laura Pausini (cantora)
"Finalmente e até que enfim! A Revolução do Amor começou"
Madonna (cantora)
"A Suprema Corte dos Estados Unidos acaba de anunciar que o amor é para todos! Igualdade matrimonial para toda a nação e seus territórios"
Ricky Martin (cantor)
"Grande dia para os Estados Unidos. Feliz de ver a notícia. Muito amor"
Harry Styles (cantor do One Direction)
"ORGULHOSA de ser americana hoje"
Olivia Wilde (atriz)
"Uau. Outro dia histórico para o casamento igualitário"
J.K. Rowling (autora de "Harry Potter")
"Elas (pessoas) pedem a mesma dignidade aos olhos da lei. A Constituição lhes garante esse direito"
Leonardo DiCaprio (ator)
"Realmente animada em ser uma norte-americana hoje... O amor deve viver além de etiquetas e intolerância!"
Katy Perry (cantora)
"O amor venceu! Abaixo o preconceito"
Lady Gaga (cantora)
"Bravo Suprema Corte!!! Nós sabíamos que isso estava dentro de vocês... buscando a igualdade e saúde. É um bom dia nos EUA!"
"De Olho no Cinema" serão postagens especiais nas quais eu irei avaliar filmes que eu fui assistir no cinema. Hoje vou começar falando sobre "Dragon Ball Z: O Retorno de Freeza" que eu fui assistir no último sábado (20) no Cinemark do Shopping D. O longa é mais um da franquia Dragon Ball Z que chegou as telas dos cinemas brasileiros. O último filme foi "Dragon Ball: A Batalha dos Deuses" (2013). O filme se passa após o fim da saga do Majin Boo e também após aos acontecimentos do último de filme de 2013. Freeza foi revivido pelas esferas do dragão a pedido de um de seus soldados sobreviventes e após ser revivido decide ir para a terra em busca de vingança contra Goku e Trunks.
Um enredo fraco e sem novidades
É claro que nenhum filme de Dragon Ball vai ser pior que o "Dragonball Evolution" (filme com atores humanos lançado em 2009), mas achei "Dragon Ball Z: O Retorno de Freeza" um filme desnecessário por trazer Freeza de volta a vida. Quem acompanhou o anime sabe que após aproximadamente uns 100 episódios somente na saga de Freeza, Goku se transformou em Super Sayajin pela primeira vez e venceu Freeza. Após a batalha o planeta Namekusei finalmente explodiu (kkk) e Freeza ainda foi encontrado com vida e agonizando no espaço pelo seu pai, o Rei Cold. Freeza foi reconstruído e voltou para a terra para se vingar de Goku, mas encontrou Trunks que o derrotou facilmente. O que eu quero dizer é que a história do filme é repetitiva. É claro que Freeza foi um grande inimigo da série, inclusive um dos mais cruéis e poderosos, mas não achei que fizesse sentido ele ser revivido com um enredo tão fraco igual ao do filme. Segue minha avaliação para o filme:
Hoje foi o aniversário da minha prima Victoria! Ela fez o seu primeiro aninho de vida. Lembro como eu fiquei muito feliz ao saber do seu nascimento pela minha prima (mãe da Victoria). Olha o convite que eu fiz para o seu aniversário:
Frente:
Verso:
O tema da festinha foi a Galinha Pintadinha. Foram utilizadas nas criações elementos da Galinha Pintadinha encontrados na internet.
A série "Orange is the New Black" é um dos seriados que acompanho atualmente e gosto bastante. O ambiente se passa dentro de uma prisão feminina e é marcado por personagens caricatas e um enredo cativante. Sem falar que é produção exclusiva do Netflix!
Rafael Cortez
Foi ao ar no programa "CQC - Custe o Que Custar" da Band, na última segunda (15) uma entrevista com as atrizes Uzo Aduba, Natasha Lyonne e Samira Wiley da série. Entrevista bastante criticada nas redes sociais por conta de perguntas consideradas machistas do comediante Rafael Cortez que as entrevistou. Ao meu ver não foi só o tom machista que estragou a entrevista mas também a falta de criatividade das perguntas e uma brincadeira sem noção com uma pergunta sobre a Suzane Von Richthofen (as atrizes nem devem conhecer ela). Acho que a entrevista foi um tremendo fracasso! Um dos piores momentos da entrevista foi:
Pergunta: Rafael Cortez: "Ao trabalhar só com mulheres bonitas, como vocês, não é difícil atuar especialmente "naqueles" dias"? Porque, às vezes, "naqueles" dias vocês ficam mais bravas, furiosas, brigam uma com a outra. Não é mais difícil nesses dias?" Resposta: Samira Wiley: "É, eu acho que às vezes há alguns estereótipos, que mulheres não são muito fofas no set umas com as outras, mas isso não acontece nas nossas gravações, acontece?" Natasha Lyonne: "Eu estava pensando na pergunta porque eu senti que acidentalmente você foi um pouco misógino. Do tipo: 'Você é tão bonita. Como você consegue atuar?' Eu não posso afirmar que essa foi a pergunta, mas se foi é insano."
Em seu perfil oficial no Facebook, Rafael Cortez se justificou diante das críticas recebidas nas redes sociais. O comediante ainda tentou se justificar pela qualidade do seu inglês que foi criticado nas redes sociais e pela piada fail com a Richthofen:
Muita gente comentou sobre a minha entrevista com as atrizes de Orange is The New Black, no CQC - um programa que faz...
Posted by Rafael Cortez on Quinta, 18 de junho de 2015
Depois de aproximadamente 18 anos, Goku e seus amigos estão de volta em "Dragon Ball Super". Veja o trailer:
A última séries do anime foram Dragon Ball Z e Dragon Ball GT (que foi uma droga) em 1997. Apesar de Dragon Ball GT ser uma droga a música de abertura é muito da hora:
"Dan Dan Kokoro Hikareteku" - The Field of View
O lançamento de Dragon Ball Super está previsto para 05/07.
O jornalista italiano Jan Pellissier, postou em seu perfil no Twitter uma foto muito linda! Ele postou a foto de uma menina italiana entregando doces para imigrantes africanos que a policia começou a expulsar nesta terça-feira (16). A União Europeia está avaliando como vai lhe dar com a questão da imigração no continente europeu.
Alguns dias atrás eu li uma notícia na internet que me revoltou profundamente. Um lixeiro de Presidente Figueiredo/AM, atropelou um pobre cachorrinho e depois o atirou ainda vivo com as patinhas quebradas dentro do triturador do caminhão de lixo no qual trabalhava. Já vi e ouvi tantos casos de maltratos e torturas com animais, mas este me chamou atenção pela crueldade gratuita deste ser. O mais revoltante é que ele somente será demitido por justa causa da empresa que trabalha e que a empresa na qual ele trabalha receberá uma notificação e multa na qual ainda poderá recorrer. O caso gerou revolta também da apresentadora Xuxa Meneghel em sua página do Facebook:
Esse cachorrinho, que atravessava a rua, sem mexer com ninguém, teve as patas quebradas, ainda agonizando a dor foi...
Posted by Xuxa on Sexta, 29 de maio de 2015
No final de maio deste ano a rede varejista O Boticário lançou a sua campanha para o dia dos namorados sob o tema: "Casais". Ao meu ver uma campanha deveria unir as pessoas uma vez que o amor entre casais foi a base do vídeo que foi exibido na TV e na internet. Mas não foi isso que aconteceu, causou a maior polêmica e discórdia, principalmente em grupos evangélicos que condenam os direitos de igualdade dos homossexuais. Apesar do vídeo não conter nenhuma referência erótica, o simples fato de colocar dois casais homossexuais (dois homens e duas mulheres) em regime de igualdade com um casal heterossexual foi o suficiente para causar a ira da grande maioria dos evangélicos e de grupos cristãos conservadores. O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) já recebeu várias denuncias de consumidores sobre a peça publicitária e abriu até um processo administrativo para avaliar as denúncias. O que eu acredito que o órgão julgará improcedente tendo em vista que não houve infrações na peça.
Erro de marketing?
Será que a campanha foi um erro? Eu não sei dizer. Apenas sei dizer que foi uma atitude corajosa e inovadora da marca O Boticário, principalmente pelo fato de ter veiculado a campanha em um meio de comunicação de massa como a TV. Precisamos aguardar para ver o quanto que está campanha vai afetar as vendas e a imagem do O Boticário, uma vez que a campanha ainda encontra-se muito vinculada a imagem da causa GLBT. Uma consumidora que se identificou como Patricia, realizou uma reclamação formal no site ReclameAqui sobre a campanha: "Fiquei muito insatisfeita em assistir a um comercial onde ocorre a banalização das famílias no modelo tradicional, e onde aparecem famílias homossexuais, como se fosse normal. (...) Se tem na novela, eu mudo de canal, mas a propaganda está em todos os meios. Não quero que meus filhos assistam essa propaganda". E a empresa respondeu:
"Olá Patricia. O Boticário acredita na beleza das relações, presente em toda sua comunicação. A proposta da campanha ?Casais?, que estreou em TV aberta no dia 24 de maio, é abordar, com respeito e sensibilidade, a ressonância atual sobre as mais diferentes formas de amor ? independentemente de idade, raça, gênero ou orientação sexual - representadas pelo prazer em presentear a pessoa amada no Dia dos Namorados. O Boticário reitera, ainda, que valoriza a tolerância e respeita a diversidade de escolhas e pontos de vista."
Silas Malafaia X O Boticário
Após o lançamento da campanha, o pastor Silas Malafaia publicou um vídeo no qual convoca o seu público a boicotar os produtos do O Boticário. No vídeo o pastor afirmou que tem "o direito de preservar macho e fêmea, porque essa é a história da civilização humana". Mas parece que a estratégia do pastor não deu tão certo conforme matéria divulgada pelo site da Folha de São Paulo, a bancada evangélica viu como um "tiro no pé" a campanha de boicote do pastor. Agora resta saber se os evangélicos que frequentam a igreja de Silas Malafaia realmente são consumidores do O Boticário (será que eles usam perfume? rs). Mas uma coisa O Boticário não pode negar, eles tiveram um grande garoto propaganda: Silas Malafaia.
Nem tudo é "orgulho e preconceito"
Não é só de ódio, orgulho e preconceito que foram os feedbacks recebidos pelo público referente a campanha de dia dos namorados do O Boticário. Até o presente momento no Youtube o número de pessoas que marcaram que gostou do vídeo supera 380 mil avaliações e já quem não gostou é de 191 mil avaliações. E nas redes sociais foram várias as manifestações de apoio a marca, inclusive de humoristas:
Outras empresas que já se envolveram na causa GLBT
Se os evangélicos forem mesmo boicotar todas as empresas que se demonstram simpáticas a causa GLBT, eu acho que irão ter muito trabalho e recomendo que mudem de planeta, pois empresas como Facebook, Apple, Microsoft, Lacta, Banco do Brasil, Gol e entre outras já se demonstraram simpáticas a causa em diversas campanhas veiculadas em vários meios de comunicação. Veja alguns exemplos:
Magnum:
Sonho de Valsa:
Gol:
Banco do Brasil:
"O preconceito é um fardo que confunde o passado, ameaça o futuro e torna o presente inacessível."
Ola, o meu nome é Tiago, tenho 27 anos e moro no bairro da Vila Maria, zona norte da cidade de São Paulo. Me formei em Publicidade e Propaganda pela Faculdade Cantareira e atualmente trabalho no Banco do Brasil da cidade de Guarulhos desde 2012. Criei este blog com o objetivo de tratar de assuntos que eu particularmente considero importantes e também sobre assuntos relacionados ao meu cotidiano. Não deixe de manifestar sua opinião nos comentários.